“Recordo-me da sua fé não fingida” (2Timóteo 1.5).
O texto bíblico logo acima citado é uma frase do apóstolo Paulo ao seu discípulo e cooperador Timóteo. Nele, o apóstolo qualifica a fé do discípulo de “não fingida”. Vamos pensar sobre isso.
Se há uma fé que pode ser adjetivada como não fingida, há, certamente, outra que pode ser apontada como fingida. A que diz respeito a ação de fingir? De que se trata o fingimento?
Dois sinônimos para o verbo “fingir” são “simular” e “fantasiar”. Um sinônimo para o substantivo “fingimento” é “hipocrisia”, que, por sua vez, tem como sinônimo “dissimulação”. Um exemplo de uso do verbo “fingir” está na frase “ele fingiu ter gostado da comida”. Você, alguma vez, já fez isso?
A princípio, podemos pensar que o fingimento é uma ação que tem em vista apenas terceiros, ou seja, que fingimos para simular algumas coisas para os outros, como no caso da comida. Entretanto, o verbo “fantasiar” nos desperta para a possibilidade de o fingimento estar voltado e atingir aquele que está fingindo. Isso se dá quando fantasiamos uma situação para escaparmos da realidade e, assim, terminamos nos alienando da verdade.
Qual é a verdade acerca da sua fé? Sua fé é fingida? Simulada para os outros e fantasiada para você? Ou é real e verdadeira? Sua fé é hipócrita e dissimulada? Ou sincera e autêntica? Alguém, ao se recordar da sua fé, a chamaria de não fingida?
rever penúltimo parágrafo…
Bom texto! Valeu.
CurtirCurtir
Sinceramente???
Eu tenho uma fé não fingida!
Mas … se alguém recordar de minha fé, gostaria de saber de como a chamaria!
CurtirCurtir